De tanto derramar sentimentos pesados nas almas e ações alheias, a despedida foi feita em silêncio. Tornei-me aquilo, que é, para todos: um nada a vagar. Pactuei tentar parar de deixar vestígios acres textos mal escritos para, quiçá, um filho ou sobrinho. Os ossos estavam entulhados, de ressentimentos seculares; demoraria e muito, para conviver em coletivo; estava embotada em: dores imaginárias, amarguras homéricas e cóleras. Havia de reinventar-me; para quiçá renascer, sem tantas ganas de querer auto-aniquilar-me e sim viver, para fora.