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Mostrando postagens de abril, 2016

Poda (Depois), de Theodore Roethke

Theodore Roethke (1908-1963) foi um poeta americano, a obra dele geralmente é intimista. Esse poema aqui faz parte da série dos poemas da estufa, autobiográficos, porque ele cresceu na estufa do pai, que era floricultor. Poda (Depois) Esta ânsia, luta, ressurreição de galhos secos, Poda os talos que forçam para pôr os pés no chão, Que santo tanto se esforçou, Se ergueu em tais membros cortados para uma vida nova? Posso ouvir, subterrâneo, este sugar e soluçar, Nas veias, nos ossos, eu o sinto,-- As aguinhas brotando em cima, Os grãos duros finalmente partindo. Quando os brotos nascem, Escorregadios como peixes, Desanimo, inclino-me ao começo, úmido, na bainha.