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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

A menina, os balões e o simbolismo

A menina, os balões e o simbolismo A menina e os balões ao seu redor; poemas não definirão, o encontro explosivo entre Kandisky e o universo particular; sem notar, deu vida, aos que labutam; para que, jardins floresçam em seu interior. Poema de Luanda Davis Foto Rafaela Magnani  

MANTEIGA... MARGARINA VERMELHA (Rafael Maieiro Duarte)

MANTEIGA... MARGARINA VERMELHA [Pensamentos sobre este (abaixo) quadro de Alberto Burri]   Para Do Ó do alifático vem um vermelho que bolha, e em sua turgidez explode - ao gosto de sua estilística, por favor - como o mais novo universo, ou como um peido ; ou, ainda, como síntese: as cicatrizes de um universo murcho ao lado dessa cena, o mesmo alifático olfato agora em trapo-top vermelho: também seios e tudo cor textura paladar vermelho-cicatriz

Pequena História da Pintura Abstrata (6) - a dissolução informal do abstracionismo

As formas de dissolução da pintura Depois de um longo intervalo, eu volto a essa série que eu gosto tanto de escrever. Como eu tinha dito, a expansão capitalista do pós-Segunda Guerra permitiu que as instituições artísticas e o mercado de arte absorvessem a arte moderna. Não necessariamente o conteúdo crítico de grande parte da produção modernista precisaria ser “neutralizado” para que essa absorção fosse realizada. O próprio ato de colocar as obras num “pedestal” seria suficiente para transformá-las no produto de indivíduos altamente criativos, sem nenhuma consequência social, como um ponto de vista liberal poderia sustentar. Na verdade, a própria forma não-representativa da arte moderna facilitaria esse esforço. Mesmo assim, houve um processo de dissolução formal das obras, que culminou pouco mais de uma década depois no pós-modernismo, começando na arquitetura e depois se espalhando para todas as artes. A passagem para o pós-modernismo, como eu vou tentar mostrar, é a des