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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Por que você deve acreditar na mídia burguesa

Traduzido do site da AWL Você não deve, boa parte do tempo, é claro. Mas uma abordagem geral de não acreditar em nada da mídia burguesa é tão imbecil quanto a credulidade. A liberdade burguesa de imprensa não é adequada, mas já é alguma coisa. Você pode ler sobre a Líbia (por exemplo), em todo o espectro da mídia burguesa, do Financial Times , passando pelo Le Monde, Los Angeles Times e Frankfurter Allgemeine Zeitung até Al Jazeera . Todos têm suas próprias posições. Cada um se beneficia de revelar alguma coisa que o outro esconde. Nenhum deles é controlado por um governo. Cada um deles tem uma interesse “de mercado” imediato de ser conhecido por relatar os fatos corretamente. Os próprios capitalistas, e o seu grande exército de conselheiros, gerentes etc, precisam saber o que está acontecendo. Alguns deles contratam pesquisadores privados para alguns assuntos, mas a maioria, na maioria dos assuntos, se apoia na imprensa burguesa séria. Na década de 1850, Karl Marx, com a

Luta política e conflito militar (Antonio Gramsci)

Sobre o tema dos paralelos entre, por um lado, os conceitos de guerra de movimento e guerra de posição em ciência militar e, por outro, os conceitos correspondentes em ciência política, o pequeno livro de Rosa [Luxemburgo], traduzido (do francês) para o italiano em  1919 por C. Alessandri [ Greve de Massas, Partido e Sindicatos ], deve ser relembrado. Neste livro, Rosa - um pouco apressadamente, e bastante superficialmente também - teorizou as experiências históricas de 1905. Ela, na verdade, desconsiderou os elementos "voluntários" e organizacionais, que eram muito mais extensos e importante nos eventos do que - graças a um certo preconceito "economicista" e espontaneísta - ela tendia a acreditar. Ao mesmo tempo, este pequeno livro (como outros ensaios da mesma autora) é um dos documentos mais significativos teorizando a guerra de movimento em relação à ciência política. O elemento econômico imediato (crises etc.) é visto como a artilharia de campo que, na guerr