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Mostrando postagens de julho, 2011

Amy Winehouse morreu - o rock já tinha morrido muito antes!

(Não vou postar foto porque, se você quiser, é só jogar no Google!) A morte da Amy Winehouse, com 27 anos, coloca ela em continuidade com os grandes expoentes do rock. Mas tem uma coisa: ela não era uma cantora de rock. Isso não é casual. Depois da degradação do conteúdo e da forma do rock, a sua continuidade em relação aos temas e ao seu "espírito" só podia acontecer por fora do formato já totalmente estagnado. A mesma coisa se aplica, eu acho, ao conjunto das artes plásticas, à política revolucionária e à literatura. De um 27 até Amy O último "elo" dos 27 antes da Amy foi o insignificante Kurt Cobain. O Nirvana foi o estágio final de decomposição do rock'n'roll. Depois daquilo, só restava esperar os bárbaros. O grunge era o uso da "técnica" do punk (= não tocar nada!), sem a concepção situacionista do punk (fusão entre a vida e a arte, arte como estilo de vida, chocar o público etc). O Conteúdo do grunge é os choramingos intimistas (pra usar a ex