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Mostrando postagens de outubro, 2015

Três notas sobre a revolução em “O Reino deste mundo” e “O Cerco”, de Alejo Carpentier - (I)

Eu gostei muito de O Cerco , e pude reler também O Reino deste mundo , do cubano Alejo Carpentier. O Reino deste mundo , em particular, tem um valor sentimental pra mim, porque a gente leu (Elaine, Renata, Jobson, Antônio, Rafael e eu) esse livro num grupo de estudo em 2002-2003, junto com Jacobinos Negros , do C. L. R. James e O Curto Verão da Anarquia , do Hans Magnus Enzensberger, logo quando eu tava rompendo o anarquismo. O Cerco acontece durante uma execução da Eroica , do Beethoven, então também não tem como não gostar. Eu achei os livros interessantes também (são duas obras-primas), lendo agora, porque o Carpentier, sendo uma espécie de nacionalista revolucionário, fala sobre os movimentos revolucionários (em O Cerco , a luta contra a ditadura Machado em Cuba, em O Reino deste mundo , sobre a revolução haitiana) levantando sempre várias concepções alienadas que se reproduziram nas cabeças de muita gente da esquerda não só da América Latina. Aí, eu vou falar de três