Vai-se o céu
As fragatas de nuvens que arrebatas, ó poente
Dissolvem no tempo-rio
temporário
As grandes construções da terra. O sol sói
Mas a Noite, feita mulher nesta Elegia
Escolheu que seu seio úmido e negro afastasse dos homens
A lembrança do Dia. Lotófaga
Até que, no sono, tudo indistinto a ponto
De que nem nossas feridas na pele formassem mapas
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